quarta-feira, 15 de julho de 2015

Reunião com os alunos - Segundo semestre - Segundo motivo

Não adianta, depois, bater panela na rua. - Diretor geral, Adiel.
Mal a nutricionista finaliza a sua apresentação, e eis que a luz volta. Tão logo o diretor geral Adiel é convidado a falar. E retomando a questão do desperdício, dando uma ênfase punitiva a esse problema, querendo que todos peguem apenas o que forem comer, ele mais uma vez discursa: "O que eu quero que vocês entendam: Costumes (bons modos) vocês têm que trazer de casa", bem como o hábito inadequado em corta a fila do lanche. Foram observados projetos referentes a fome no mundo, como o projeto Caravana na África e a importância do banco mundial de alimentação.

O diretor explicou mais afundo algumas questões perguntadas pelos alunos, quando ele come na escola, admitiu não gostar da comida algumas vezes. E com um tom de "amizade" como ele mesmo citou: "Não gosto de comida salgada". Bem como o uso de substâncias para "engrossamento" da comida, como o salitre (nitrato de potássio), foram definidos como um veneno.  E que o SESI não se utiliza de quais queres substancias parecidas, respondendo assim questionamento de uma garota a respeito do "peso" da comida.

O convite chega então a diretora da escola: "Minha querida professora Rosana", como carinhosamente foi convocada à fala pelo diretor geral. E a discussão tomou mais forma e rumo na questão de espaços para os alunos ficarem, e uma solução "engenhosa" desenvolvida pela dona Rosana para entreter os alunos, foram os chamados "Espaços Jovem". Abrindo outro desses espaços contendo uma televisão nova de 55" polegadas, e sim: "vai poder trocar os canais", salientou o diretor geral, já que a televisão do hall principal (área verde, centro administrativo) para os visitantes do CAT, os alunos não têm esse direito. Valendo disto tudo, até parabenizarão os alunos receberam por ajudarem os baixinhos (no refeitório?).

Voou-se subitamente para as questões da formatura, e o Adiel disse: "Não podemos ter baile na escola, nem no ginásio", deste modo pretende-se ter apenas a colação de grau na escola. E a explicação para isso foi a necessidade de uma autorização do corpo de bombeiros para que se possa ter um evento deste porte na escola, além claro como o controle acústico, citado por ele. E para comprovar sua fala, ele citou o próprio teatro que foi "planejado para não pegar fogo", já que a madeira das paredes e o carpete além do teto contém uma tinta especial anti-fogo.

Projetos para o ensino médio foram mostrados, como o empreendedorismo do SEBRAE e a proposta de agregar da "Pedagogia do Exemplo" do ensino fundamental para o ensino médio. O diretor geral então entrou em detalhes fundos, e disse: "Não se bate palma depois do Hino Nacional", como foi visto durante a nomeação dos coordenadores da "Pedagogia do Exemplo". E salientou a problemática de ter que ficar apartando briga entre os seus alunos, e os de outras escolas. E entrou-se na questão da terceirização, e como ela afeta a escola. O diretor geral disse que os serviços da limpeza e da segurança são de fato, terceirizados, mas destacou a humildade desses funcionários.

O diretor Adiel citou as situações constrangedoras que ele teve que passar durante seus anos de trabalho, como os dias que ele teve que "negociar com traficantes" para que os alunos pudessem ter aulas de educação física. A diretora escolar questionou os alunos, dizendo: "Não gosta de perder aula, mais fazem falta coletiva" e finalizou dizendo que sempre irá ter professor substituto, em resposta da questão da falta de professores em sala de aula, uma aluna retomou dizendo: "Ir para escola para não fazer nada", concluindo que seria muito mais proveitoso ficar em casa nessas situações. O diretor em uma outra linhagem somente respondeu: "Perfeito!".

Novamente o diretor Adiel continuou suas digressões: "Eu dava aula em uma praça". E disse que apenas o SESI tem uma estrutura tão boa como essa, em ter uma quadra de tênis, entre outras coisas. Questões menores como se o SESI iria pagar o ENEM foram jogadas, e respostas do tipo: "Não. Talvez. Vamos aguardar" foram retornadas até um definitivo "Não". A informática também ganho foco, a respeito sobre a impossibilidade de utilização dos computadores devido a uso pelos professores que estava fazendo o diário eletrônico, que foi implementado esse ano na escola. O diretor ligando-se a esse assunto, disse que irá colocar a internet wireless (Wi-Fi) na escola, mas falou: "Mas vocês não terão acesso", salientando o uso exclusivo para os professores. Então o Adiel finaliza, dizendo: "Vocês faram a sua parte. Eu tenho certeza"(de verás?).

E chega-se ao ápice da segunda parte da reunião, quando um grupo de alunos diz que não podem ter aula na biblioteca porque a bibliotecária não se encontra, e a diretora da escola diz que, "Não" que aquela classe tinha sim suas aulas na biblioteca, repetindo esse "Não" com um tom enfático várias vezes. Eis que muitos alunos então começam a dizer repetidamente "Sim" que eles de fato, não tinham aula na biblioteca, gerando um tom engraçado entre os dois grupos. A diretora Rosana então conclui que os horários batem, e que é responsabilidade da professora se organizar para marcar uma aula na biblioteca quando a bibliotecária se encontra, dizendo: "O diálogo é sempre bom", referindo-se aos alunos alertarem ela sobre essa problemática.

Uma das coordenadoras responde uma pergunta: "Não pode imprimir. Não tem cabimento". A respeito da possibilidade de impressão de listas de exercícios e atividades na escola. Novamente ela diz: "De novo meu amor". Então a outra coordenadora responde: "Essa eu falo! Lista de exercícios é para ser resolvido em casa" e "tem pergunta que procede, já outras, outras não". O diretor falou: "Estão com medo de mim" e "Isso envolveu o meu nome", com respeito do porque que ele não fala diretamente com os alunos durante o horário de aula, e sim através de outras pessoas, como inspetores de alunos. E as duas respostas que ele deu foi que ele não faz isso para constranger o aluno, e que existem pessoas para fazer isso, como os inspetores.

A diretora disse: "Algumas pessoas não entenderam que só pode utilizar o uniforme", referindo-se à proibição do uso de calças "Jens" no centro-esportivo. E uma aluna disse: "Qualquer pessoa pode entrar no SESI", evidenciando falhas de segurança, e como resposta o diretor disse que poderia alertar, e até mesmo trocar os funcionários da portaria. Bem como o conserto das calçadas esburacadas na frente do portão da escola, que se tornam perigosos em dias de chuva como a aluna citou. Entre outras coisas. A apresentação acaba com as falas do diretor dizendo: "Vamos conversando" e "Algumas coisas vocês precisam começar a fazer", pondo assim um ponto-final a essa longa discussão.

Essas postagens têm apenas propósito de arquivamento das ações decorridas ao longo deste ano letivo.

Esta é uma continuação de uma outra postagem. Para acessa-la, siga o seguinte link:

Reunião com os alunos - Segundo semestre - Primeiro motivo

Mas o que? Uma reunião extraordinária e ainda no teatro?!
Não era de se esperar uma reunião geral com o diretor da escola no começo do segundo semestre do ano letivo. Estando presente os alunos do segundo e do terceiro ano, visto que o primeiro estava em prova, a reunião veio focar na formação de hábitos como citou o diretor, e a modalidade de atendimento alimentar como reforçou Leunice, a nutricionista geral do CAT.

Os alunos foram convocados por dois motivos, tal que o primeiro foi a respeito dos questionamentos sobre a merenda escolar, com o esclarecimento de dúvidas sobre a quantidade e qualidade da produção, além de outras questões interessantes sobre o porquê da proibição da ingestão de líquidos durante o almoço. E o segundo com o diretor para discutir problemáticas referentes a escola. Sendo assim, iremos dividir esse relato em duas partes, onde está primeira cobrira os acontecimentos referentes a merenda.

A nutricionista disse que a alimentação escolar é um serviço, e como um bom serviço essa alimentação deve ser saudável e segura para os seus clientes, no caso os alunos da escola. O cardápio da rede SESI é único, e deve seguir procedimentos e linhas gerais das sedes administrativas, sempre que possível fazendo adaptações locais em cada região para atender os alunos, e na falta de algum prato prescrito, ocorre uma substituição programada.

São servidos na unidade, lanches da manhã, almoços, lanches da tarde e a janta para o pessoal do esporte. Além de oferecerem uma dieta especial para aqueles que tiverem uma prescrição médica com restrição alimentícia, por parte do aluno.

Então a Leunice fez uma pergunta: "Vocês conhecem a cozinha?". E começou a mostrar como funcionava toda a repartição alimentícia do SESI, e também mostrou o refeitório claro, dizendo: "É aqui que vocês bem organizados vem pegar o lanche". Os estoques e o controle de qualidade também foram exibidos e explicados. A nutricionista falou sobre o registro da temperatura dos alimentos além da coleta de amostras em sacos plásticos que são congelados por três dias, para no caso de uma averiguação de qualidade se tenha provas dos alimentos consumidos.

Continuando com a apresentação das imagens, fora exibido os funcionários em seus postos de trabalho. E quando foi mostrado a foto de um deles, os alunos gritaram: "Olá é o tio!". E a nutricionista disse: "Eles nem conhecem o Reinaldo, né?". Então a apresentação entrou no seu ápice ao citar o desperdício de alimentos, e foram mostrado diversas imagens de lanches inteiros jogando no lixo.

Leunice mostrou dados referentes a fome no mundo e citou um fato curioso que mais de 7 milhões de brasileiros ainda passam fome no Brasil segundo a reportagem da revista VEJA SP - 18/12/2014, a pesar dos esforços do governo atual para erradicar esse problema. Outras amostras como da ONU que uma em cada oito pessoas no mundo passam fome, e que 280 a 290 crianças morriam de fome por dia no Brasil durante a gestão do governo FHC.

Todo o desperdício é registrado, e é enviado à sede, e com a exibição de um gráfico sobre os restos de ingestão, pode se notar uma leve tendência crescente no decorrer dos meses mostrados. E a nutricionista enfatizou que está com a proposta de "Desperdício zero" e ressalto: "Temos que ter conduta". Para isso foi proposto que o aluno se sirva, colocando só o que ele for consumir.

Ao chegar nas dúvidas mais frequentes dos alunos. Subitamente a luz do teatro se apaga. A multidão fica no escuro. Luzes de emergência ascendem-se. Mal iluminado o rosto dos alunos. Os professores acalmam a euforia. E a reunião continua o seu trajeto. Visando agilidade, selecionamos algumas das questões levantas, que foram respondidas mais ou menos da seguinte maneira:


Não tem repetição? Mas sobrou lanche!
Não tem repetição. O que existem são as "sobras" que são oferecidas aos alunos. Ou seja, quem estiver na fila para pegar essas "sobras" recebera algo a mais para comer. Mas o aluno não tem direito a dois lanches.

Porção dos lanches é sempre a mesma?
Sim, a quantidade de lanches é feita na proporção da quantidade de alunos.

Estou sem lanche, mas estou com vale!
Então temos um problema. Alguém pegou mais de um lanche, e você ficou sem.

Durante o lanche pode tomar suco, mas no almoço não, porque?
Porque os líquidos diminuem o poder de absorção de nutrientes do corpo, ao diluir o ácido digestivo. Fazendo a digestão demorar mais. E como os lanches são feitos em pequenas porções, ofertamos o suco, além ele ser um substituto de vitaminas, no caso daquelas pessoas que não comem as frutas.

Está última reposta ainda teve uma comparação ilustrativa. Em que a nutricionista utilizou-se de um saco plástico para representar o estomago dos alunos contendo um líquido de um rosado forte representando o ácido que permite a digestão dos alimentos. Ela então colocou um copo de água e mostrou que a cor antes escura, ficou clara, ressaltando assim a perda da eficiência digestiva ao beber líquidos durante a alimentação.

Essas postagens têm apenas propósito de arquivamento das ações decorridas ao longo deste ano letivo.

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